Quem sou

Segundo Olavo Romano...

 

"Ronald Claver é escritor, poeta crônico, dependente das poesias e das manhãs, atento às pessoas e suas manhas. Belo-horizontino do papo amarelo, mora há mil anos no bairro Santa Branca. Não por acaso, na rua Mário de Andrade. Sua companheira mais legal é a literatura. Mas há espaço para outras paixões – o futebol, uma loura estupidamente gelada, um papo de rua, de boteco, uma boa roda de amigos em qualquer lugar, a vida que explode nas esquinas, nos bares, na sala de jantar, nos botecos, estádios e corações. Sim, pois tudo isso – e muito mais – é matéria e pré-texto.

 

Para escrever, faz o constante e obstinado exercício do ver. Chega, pára, observa, repara. E puxa conversa, enleio para entender e decifrar universos ainda desconhecidos. Busca diálogos reais para voz e coração de personagens.

 

Qualquer lugar é bom para criar. Mesa de bar, então, nem se fala. Não há hora do dia não propícios. Na falta de uma página em branco, qualquer suporte serve. Basta o burbulhar das entranhas, o estranho sopitar, o familiar comichão e tudo (re)começa. É a partida, arranque para nova viagem.

 

Ronald tem mais de trinta publicações. Dona Palavra e A última Sessão de Cinema são apenas dois, apanhados a esmo. Não privilegia temas. Seu talento Coleciona prêmios e entusiástica admiração. Entre os prêmios, o “Nestlé” e o da “Cidade de Belo Horizonte”. 
(na época eram mais de 30, mas hj já ultrapassam 50).

 

Segundo eu mesmo...

 

Sou mineiro e estou perdido em Belo Horizonte desde que nasci. Como todo brasileiro que se preze, nasci em setembro, sou virgem, embora a virgindade tenha se perdido nestas mon­tanhas. Nasci no dia sete, no dia da Independência, embora continue dependente da vida e das esquinas.

 

Fiz quase tudo, inclusive vender pipocas em circo de tourada. Minha grande decepção é ter passado por baixo da lona e ser pe­go lá dentro, quando o leão comia o domador... E nesta antro­pofogia, para não ser devorado, me armei de poesia e prosa e ho­je canto apesar dos fuzis e dos homens.

 

A literatura é uma companheira fiel. Conheci-a ainda meni­no, sem pedir licença. E fui escrevendo sem a carteirinha de es­critor. E como por encanto bati em sua porta. A matéria do escri­tor é a vida e esta explode nas esquinas, nos bares, na sala de jan­tar, nos becos e estádios. A vida é eletricidade. O escritor é o fio condutor desta realidade.

 

Ronald Claver já trabalhou em teatro, cinema e com audio­visuais. Faz a intervenção A noite da poesia e da cachaça que acontece nas noites, esquinas e bares das minas gerais. E um show que acontece sempre que é convidado A VOZ, O POETA E O VIOLÃO com MÍIAM AVELINO ( com a bela e cativante cantora e interprete) Tem um CD com o compositor paraibano Paulo Ró – O Jardim dos Animais.

 

Autor de vários livros. Recentemente publicou Hoje tem poesia, pela ed. Dimensão, Todo dia é dia de poesia pela editora Abacatte.  Uma pitada de poesia em cada dedo de prosa  pela ed. RHJ e No escurinho do cinema pela ed.Dimensão.

 

Ronald Claver é também professor de língua portuguesa e literatura brasileira,   publicou cinco livros de produção de texto: Escrever sem doer (Ed.UFMG), Escrever com prazer (Dimensão), Escrever e brincar e A arte de escrever com arte (Ed. Autêntica) e Uma pitada de poesia em cada dedo de prosa (Ed. RHJ). Para ele escrever é um ato de amor, de liberdade, de solidão.

 

A condição única para o ato criador é a liberdade. A oficina de produção de texto é sempre uma reflexão. Um processo. Uma caminhada. Uma viagem sem porto de chegada. É sempre uma tentativa. O importante é o processo: O ESCREVER E O RISCAR; O ESCREVER E O RISCAR; O ESCREVER E O ARRISC AR DE TORNAR O BRANCO IMPURO, mas sem doer.

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